segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tava aqui pensando sobre o quê poderia escrever hoje e me dei conta de que não fiz um balanço do ano anterior, desses que você é quase obrigado a fazer pra tomar novo fôlego para o ano que inicia. É um tipo de auto motivação, sei lá.
Percebendo, então, que meu ar continua o mesmo e que não tomei novo fôlego, levando em conta a 'teoria' citada acima, resolvi que já é hora de fazer isso.
Poderia dizer que 2009 terminou sem tantos desgastes. Se tivesse que nomeá-lo, o chamaria de "O ano das novas emoções."
Foi em 2009 que trabalhei pela primeira vez e vi que essa questão de mundo cor de rosa não existe mesmo. As pessoas são beeem diferentes umas das outras e algumas, simplesmente, são más por natureza. Acredite, conheci alguém assim. Outras - não posso me dar ao luxo de não falar - não respeitam ninguém e não importa o quanto você lhes chame a atenção, elas vão continuar te desrespeitando à medida que aparecem as oportunidades. E, acredite, sempre aparecem. Tive que lidar com umas mentiras que me deixaram p. da vida e isso não me deixou cicatrizes, apenas com um nojo surpreendente de quem me engana.
Aprendi (E aqui começa a lista das lições) a lidar com gente diferente em tudo. Bati de frente com uns, dei a mão a outros por pura simpatia ou pra encher minha listinha de 'coisas boas que um ser humano deve fazer para entrar no céu'. Conheci gente mesquinha, chata, falsa, interesseira. Nossa, me pareço com alguém que nem acredita mais na bondade humana. No entanto, me aproximei muito mais de amigos queridos, conheci pessoas que aspiram o mesmo posto e digo que estão indo muito bem.
Perdi pessoas que estavam do meu lado todas as horas, mas destas prefiro nem comentar. É o tipo da coisa, nem vale a pena. hehehe
Aprendi a fazer cuzcuz. Aprendi a deixar uma roupa branquinha. A ouvir calada certas idéias mirabolantes. Que tudo o que a gente pensa ser pra sempre, nunca o é. Que sentimentos acabam e, por mais que se queira, eles não voltam. A poupar o que sofro pra ganhar. E, olha só, eu sofri mesmo pra ganhar uns trocados. E como é bom ganhá-los.
Magoei quem não queria. Fui magoada. Acho que fiz alguém perder o encanto por mim, mas me encantei por algumas pessoas e por uma em especial.
Comi umas coisas esquisitas (cite-se: comida indiana) e odiei. Aprendi a fazer bolinho de soja. A temperar feijão. A fazer suco e sentir mais o gosto da fruta que de água.
Em resumo, nessa questão de coisas que aprendi na cozinha, existiu uma lição bem maior e foi a de que nunca vou saber cozinhar direito. Não cheguei a dizer que tudo o que aprendi ficou bom.
Cheguei a ser muito má em algumas situações. Passei por umas tantas que me deixaram tão 'pra baixo' e outras que me deixaram tão animada com o mundo.
E se você espera que eu fale a lição maior tirada nesse ano tão longo, páre de ler por aqui. Não é bom esperar o quê não existe.
Depois disso tudo, não sabendo como terminar esse texto, volto ao lugar comum do início onde falo do fôlego que devo tomar com um merecido balanço e não vejo modo melhor de concluir do quê com um belo: Ufa! Fôlego tomado.